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14 de abril de 2023 - 17h04

Ranking dos calouros da NBA 2022-2023 #Final

Temporada regular encerrou o primeiro ciclo de uma das melhores classes de calouros da última década

A temporada regular da NBA chegou ao fim no último fim de semana e os olhos dos fãs de basquete se voltam aos playoffs. Mas ao fazer o balanço do ano até aqui, é inegável que a classe 2022-2023 dos calouros cravou boas impressões na liga.

Dos dez nomes do ranking final, teremos nos playoffs o calouro recordista nas bolas de três, Keegan Murray, garantido com o Sacramento Kings. Jalen Williams, do Oklahoma City Thunder, ainda tem um duelo frente ao Minnesota Timberwolves pelo torneio play-in para fazer a estreia na pós-temporada.

Mas o restante da classe já pode voltar a atenção para o desenvolvimento para o segundo ano, em que não serão mais calouros e as responsabilidades individuais e dentro das franquias aumentam.

Dessa forma também é importante avaliar como franquias como Orlando Magic, Indiana Pacers, Houston Rockets e Detroit Pistons vão se portar na próxima offseason, em especial no papel dado a esses jovens atletas para o futuro próximo dessas equipes.

Quer saber mais sobre essas certezas e dúvidas das equipes sobre suas jovens estrelas? Confira abaixo o Top 10 final dos calouros da temporada 2022-2023 da NBA, mais um conteúdo exclusivo do The Playoffs, que irá acompanhar o desempenho deles mensalmente.

(Foto: Reprodução / NBA.com)

1- Paolo Banchero, Orlando Magic (último ranking: 1º)

ORLANDO, FLORIDA - FEBRUARY 25: Paolo Banchero #5 of the Orlando Magic dribbles the ball in the second half against the Indiana Pacers at Amway Center on February 25, 2023 in Orlando, Florida.Banchero é um dos calouros que chegaram mais ‘prontos’ à NBA nos últimos anos. Imediatamente, assumiu o comando de Orlando dentro de quadra, sendo uma peça que irá nortear o desenvolvimento da franquia nos próximos anos.

O ítalo-americano foi o único calouro a ficar no Top 5 entre pontos (20), rebotes (6,9) e assistências (3,7), além de ter empatado com LeBron James ao anotar 20 pontos em 40 jogos na temporada de estreia.

Assim como LeBron conseguiu ao longo da carreira, os arremessos de média e longa distância adicionariam maior repertório ao jogo já polido de Banchero. O atleta fechou a temporada com 29,8% nos chutes de três, algo interessante a ser trabalhado pelo camisa 5 durante a offseason.

(Foto: Julio Aguilar/Getty Images)

2- Walker Kessler, Utah Jazz (último ranking: 5º)

Banchero não irá ganhar o prêmio de Calouro do Ano de forma unânime segundo fontes da imprensa norte-americana e o único atleta a receber voto fora o jogador do Magic foi Kessler. Ok, o repórter era de Salt Lake City, mas o desempenho do pivô seguiu em crescimento até o fim da temporada e já é possível colocar o atleta como um dos melhores defensores de aro da NBA.

Kessler foi o quarto colocado em tocos na temporada – empatado com Myles Turner do Indiana Pacers, com 2,3 bloqueios por jogo. Além disso apresentou médias de 9,2 pontos e 8,4 rebotes – sendo o segundo entre os calouros nesse quesito.

Não apenas o soco em um companheiro de equipe, mas fica claro como a troca que enviou Rudy Gobert para Minneapolis foi uma das melhores da história do Jazz. Muito disso graças à qualidade defensiva apresentada por Kessler durante toda a temporada.

3- Ben Mathurin, Indiana Pacers (último ranking: 2º)

Mesmo sem ter conseguido vaga aos playoffs da NBA, os Pacers conseguiram avanços importantes dentro da temporada, em especial na adição de jovens talentos à equipe. Nesse núcleo é impossível não mensurar o impacto de Mathurin.

O ‘sexto homem’ da equipe é candidato forte a se tornar titular na próxima temporada, sendo um complemento importante a Tyrese Haliburton na armação – ambos agressivos ao aro e com capacidade de comandar os ataques em quadra.

Mathurin encerrou a temporada iniciando apenas 17 jogos pelos Pacers, mas com 28,5 minutos por jogo, além de médias de 16,7 pontos, 4,1 rebotes e 32,3% nos arremessos de três pontos. Números que mostram o potencial do ala-armador no futuro próximo em Indiana.

4- Jaden Ivey, Detroit Pistons (último ranking: 3º)

O último mês da temporada pouco mudou a situação dos Pistons, pelo contrário, mas mostrou como Ivey é um armador com um arsenal ofensivo completo.

O desempenho proporcionou melhoras nas médias de Ivey, com 16,3 pontos, 5,2 assistências, 3,9 rebotes e 34,3% nos arremessos dos três pontos.

Ficou claro que mais do que um substituto para o lesionado Cade Cunningham, Ivey é a peça complementar a Cade dentro de quadra. Os Pistons precisam de um ponto focal para reconstruir a franquia. Se não forem uma dupla como Isiah Thomas e Joe Dumars, que sejam Chauncey Billups e Rip Hamilton.

5- Jabari Smith Jr., Houston Rockets (último ranking: 3º)

Os Rockets têm um dos melhores capitais de jovens talentos da NBA, mas o front office decidiu demitir o técnico Stephen Silas após duas temporadas. Em um cenário de incerteza para o futuro nem mesmo o papel de Jabari Smith Jr. parece muito clarificado.

Companheiro de Kessler no garrafão de Auburn, Smith Jr. é um defensor polido, mas que ofensivamente ainda carece de refino, em especial quando necessita de arremessos de média ou longa distância.

Smith Jr. terminou a temporada com médias de 12,8 pontos e 7,2 rebotes em 31 minutos por jogo. Números que mostram o potencial do ala-pivô nas duas pontas da quadra, mas que em um cenário de indefinição em Houston, podem atrapalhar o desenvolvimento do atleta.

6- Jalen Williams, Oklahoma City Thunder (último ranking: 6º)

Um dos maiores crescimentos de produção durante a temporada da NBA foi o de Jalen Williams. O ala se tornou titular em Oklahoma City e as médias do atleta subiram mês a mês.

Williams fechou a temporada com 14,1 pontos, 4,5 rebotes, 3,3 assistências, 1,4 roubo de bola, 52,1% nos arremessos de quadra e 35,6% nos chutes de três pontos.

Como mencionado, o Thunder conseguiu dar um passo além no processo de reconstrução e tem a chance de disputar os playoffs. Com muitas escolhas de Draft disponíveis para os próximos anos e espaço de salary cap, a tendência é que a franquia possa rapidamente se tornar contender, o que aumenta ainda mais a competitividade para Williams e o restante do núcleo jovem.

7- Keegan Murray, Sacramento Kings (último ranking: 5º)

Murray se tornou o calouro com mais cestas de três na história ao converter 206 arremessos em 501 tentativas – resultando em uma excelente média de 41,1% de aproveitamento.

O ala é uma peça importante no melhor Kings desde a geração de Chris Webber, Peja Stojakovic e Vlade Divac. Importância maior do que as médias de 12,2 pontos, 4,6 rebotes e 45,3% nos arremessos de quadra.

É imprescindível que no basquete atual os times contem com gatilhos para arremessos de média e longa distância e Murray, com isso, se torna fundamental ao elenco dos Kings por essa característica.

8- Jeremy Sochan, San Antonio Spurs (último ranking: 8º)

Sochan é outro calouro que conseguiu mostrar boa evolução durante a temporada. Com os Spurs em claro processo de reconstrução, o polaco-americano aproveitou o tempo de quadra para mostrar seu potencial.

Sob a batuta de Gregg Popovich, Sochan finalizou a temporada com médias de 11 pontos, 5,3 rebotes e 45,3 nos arremessos de quadra em 26 minutos por jogo.

A tendência é que San Antonio ainda passe por ao menos mais uma temporada em processo de reconstrução e com isso, Sochan tenha mais tempo para desenvolver atributos ofensivos como os arremessos de média distância, bem como melhorar na proteção ao aro. Fundamentos importantes para que o polonês se torne uma peça de maior destaque no elenco dos Spurs.

9- Jalen Duren, Detroit Pistons (último ranking: 9º)

Os Pistons têm se notabilizado por draftar pivôs com boa capacidade de proteção ao aro nos últimos dois anos. Depois de Isaiah Stewart, neste ano veio Jalen Duren.

O pivô foi o líder de rebotes entre os calouros com 8,9 e ainda registrou 9,1 pontos em 24,9 minutos de média. Números que demonstram a solidez defensiva do atleta.

O grande questionamento é o confuso processo de reconstrução em Detroit. Se por um lado Cunningham e Ivey formam uma dupla sólida de armadores, o mesmo não se pode dizer do restante da franquia. Por isso, Duren, Stewart e as demais peças estão em um turbilhão de incertezas durante a próxima offseason.

10- Andrew Nembhard, Indiana Pacers (último ranking: 10º)

O jovem elenco estrelado de armadores dos Pacers ainda conta com Nembhard. Sendo um complemento importante a Haliburton e Mathurin, o atleta apresentou maior consistência em quadra nos últimos dois meses de temporada.

O armador tem contado com 27,7 minutos em quadra e finalizou a temporada com médias de 9,5 pontos, 4,5 assistências, 2,7 rebotes, 44,1% nos arremessos de quadra e 35% nos chutes de três pontos.

Assim como no caso de Mathurin, Nembhard está inserido em um elenco promissor em Indiana, mas que rapidamente pode se tornar contender com investimentos na free agency.

Menções honrosas aos calouros

Esses três calouros não conseguiram entrar no Top 10 da temporada mas merecem atenção do público e das franquias nas próximas temporadas.

Tari Eason nos Rockets, A.J. Griffin no Atlanta Hawks e Mark Williams no Charlotte Hornets registraram números interessantes mesmo como reservas e minutagens menores.

Por isso, seja dentro das franquias atuais como em outros locais, é possível que com maior minutagem seja possível que esses atletas apresentem crescimento de produção.

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