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13 de agosto de 2023 - 20h08

Nowitzki, Pau Gasol, Wade, Parker e Popovich são introduzidos ao Hall da Fama do Basquete

Além de nomes marcantes da história recente da NBA, nomes da WNBA, NCAA e do basquete olímpico receberam a honraria na tradicional cerimônia em Springfield

Neste sábado (12), aconteceu, em Springfield, Massachusetts, a cerimônia de introdução da classe de 2023 ao Hall da Fama do Basquete (Naismith Memorial Basketball Hall of Fame). Dirk Nowitzki, Pau Gasol e Tony Parker estiveram entre os nomes que vestiram a tradicional jaqueta laranja, na noite mais europeia da história do HoF. Dwyane Wade, Gregg Popovich e Becky Hammon também receberam a honraria.

Introduzido por Jason Kidd e Steve Nash, a quem classificou como o melhor companheiro de equipe de sua carreira, Nowitzki foi ovacionado pelos fãs que marcaram presença na cerimônia. O alemão conquistou o título da NBA em 2011, pelo Dallas Mavericks, equipe que defendeu durante os 21 anos de carreira na liga, e onde recebeu até mesmo uma estátua, construída nos arredores do American Airlines Center, ginásio dos Mavs. Foi selecionado para o All-Star Game em 14 oportunidades e, em 2007, se tornou o primeiro europeu a receber o prêmio de MVP.

Gasol aproveitou a oportunidade para agradecer a primeira geração de jogadores europeus da liga, e relembrou os jogos olímpicos de 1992, realizados em Barcelona, sua cidade natal, quando a magia do Dream Team norte-americano fez o ala-pivô se apaixonar pelo esporte. O espanhol foi campeão da NBA por duas vezes (2009 e 2010), além de ter sido selecionado para o All-Star Game em seis oportunidades e se tornado o primeiro europeu a vencer o prêmio de Rookie of The Year, em 2002.

Ainda em seu discurso, Gasol se emocionou ao mencionar o ex-companheiro de Los Angeles Lakers Kobe Bryant, que faleceu em um acidente de helicóptero em 2020, junto da filha Gianna e outros sete passageiros. “Eu não estaria aqui sem você, irmão. Eu queria, mais que tudo, que você e Gigi estivessem aqui hoje com a gente. Eu te amo e sinto sua falta”, desabafou o espanhol.

A noite também foi muito especial para os torcedores do San Antonio Spurs, com as homenagens a Parker, Popovich e Hammon. O francês foi introduzido por Tim Duncan, companheiro nos quatro títulos conquistados pela franquia texana. Durante a carreira, o ex-armador foi seis vezes All-Star e o primeiro europeu a conquistar o prêmio de MVP das finais, em 2007.

Igualmente ovacionado em sua caminhada pelo tapete vermelho, Parker brincou sobre a recepção calorosa: “Tem muitos franceses na cidade, desculpa”. Ainda em tom de brincadeira, relembrou as batalhas com Gasol no basquete internacional, antes de realizar as devidas reverências a Popovich, afirmando que tudo começou com a presença do treinador.

Hammon, que integrou a comissão técnica de Popovich por oito anos, recebeu a honraria pelos feitos alcançados nas quadras da WNBA, onde, mesmo depois de não ter sido draftada, construiu uma carreira sólida e foi selecionada para o All-Star Game em seis oportunidades. Na última temporada, venceu o título da liga como treinadora do Las Vegas Aces. Assim como Parker, a ex-armadora se emocionou ao mencionar a importância de Popovich em sua carreira na beira da quadra.

“Eu sei que você não estava tentando ser corajoso quando me contratou. Você mudou a trajetória da minha vida, e de muitas outras garotas e jovens mulheres. A quantidade de vezes em que eu ouvi um não, ou que tive uma porta fechada, foi a quantidade de vezes que encontrei um jeito de passar por uma chaminé ou por uma janela. Eu não mudaria as partes difíceis, porque as partes difíceis foram necessárias para construir a coragem para o que veio em seguida”, afirmou Hammon.

Em meio às homenagens, Popovich deu um verdadeiro show em seu discurso. Desde histórias sobre o seu tempo como jogador na Academia da Força Aérea, a pedidos de silêncio para os jogadores que o introduziram e a confissão de que estaria preso se treinasse Tony Parker da mesma forma como o treinou em outros tempos, o lendário treinador cativou os fãs e encontrou tempo para agradecer a família e até mesmo pedir a volta de uma franquia na cidade de Seattle.

Dwyane Wade, três vezes campeão da NBA com o Miami Heat, 13 vezes All-Star e MVP das finais em 2006, protagonizou um dos momentos mais especiais da noite, quando dedicou a conquista ao pai, Dwyane Wade Sr., que se juntou a ele no palco no momento do discurso.

Jim Valvano, falecido em 1993, recebeu a homenagem póstuma. Ele foi o técnico da equipe de North Carolina State em um dos títulos mais improváveis da história do basquete universitário dos Estados Unidos, em 1983. O feito é retratado no documentário “30 for 30: Survive and Advance”, produzido pela ESPN americana. Valvano foi introduzido ao Hall da Fama como contribuidor, levando em consideração ainda seus feitos como comentarista e incentivador da luta contra o câncer.

Além dos nomes citados, também foram imortalizados no HoF Gene Keady, ex-técnico da Universidade de Purdue, toda a seleção feminina norte-americana que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1976, Gary Blair, técnico do time feminino da Universidade de Texas A&M e os treinadores universitários David Hixon e Gene Bess.
(Foto: Reprodução Twitter/HoopHall)
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