NFL Power Ranking The Playoffs 2023: Semana 9

O tempo passou rápido e já chegamos na metade da temporada regular da NFL com muitos dos contenders já definidos, assim como times que já estão pensando em 2024. Até por isso, muitas mudanças aconteceram no Power Ranking do The Playoffs.

Hoje, traremos mais um dos nossos PRs de 2023, com muitas movimentações importantes. Lembrando que não consideramos somente campanha e confrontos diretos da semana para ranquearmos os times, mas diversos critérios, como elencos, contusões, ausências, adversários, perspectivas, entre outros. Ou seja, não é porque time A ganhou de time B que, necessariamente, o time A é melhor que o time B na nossa análise mais ampla feita aqui neste ranking.

Nossa classificação pós-semana 9 traz novamente mudanças entre os dez primeiros, inclusive no pódio, que mantém a liderança com o Philadelphia Eagles, que protagonizou mais um grande duelo, dessa vez contra o Dallas Cowboys. Já a decolagem do Baltimore Ravens chega na segunda posição após mais um show contra um duro rival. O Kansas City Chiefs cai uma posição e fecha o top 3.

Os destaques negativos desta semana ficaram por conta de New England Patriots, New York Giants e Arizona Cardinals, que saíram de campo mais uma vez derrotados e sem grandes esperanças pensando em 2023. Os Pats perderam para os Commanders, os Giants não só perderam para os Raiders como ficaram sem Daniel Jones para a temporada, e os Cardinals esperam que Kyler Murray possa dar alguma esperança dentro do elenco.

Antes de começar, entenda como funciona a fórmula do nosso Power Ranking da NFL.

(Foto: Reprodução X/Around The NFL)

COMO FUNCIONA

A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs conta com André Amaral, Fabio Garcia, Fernando Ferreira, José Ferraz, Lucas Oliveira, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os sete deram notas de 5 a 10 para as equipes, levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32.

POWER RANKING THE PLAYOFFS – NFL 2023 – SEMANA 9

#1 Philadelphia Eagles (posição anterior: #1)

Philly continua sendo o principal time da NFC – e, por enquanto, da NFL. A boa vitória de domingo (5) pode ter pavimentado o caminho para a posição de número 1 na conferência junto com a bye week que vem com ela, mas também destacou o fator sorte. Dak Prescott fez chover na secundária dos Eagles. A recepção de Luke Schoonmaker na quarta descida no último período esteve a poucos centímetros de ser um touchdown. Dallas marcou na tentativa seguinte, mas o pé de Prescott estava fora de campo por quase a mesma distância em uma tentativa de conversão de dois pontos. Philadelphia se atrapalhou três vezes e recuperou a bola todas elas. Parecia que Dallas superou os Eagles ao longo do jogo, mas Philly soube finalizar o jogo – uma coisa onde os Eagles foram melhores que Cowboys durante toda a temporada. Talvez essa habilidade intangível seja o superpoder desta equipe.

Campanha: 8-1

#2 Baltimore Ravens (posição anterior: #3)

Grande parte do burburinho em torno da equipe envolve, diretamente, Lamar Jackson. Mas a defesa também merece muitos elogios. Baltimore agora lidera a NFL em pontos permitidos (13,8 pontos por jogo), ocupa o segundo lugar em jardas permitidas por jogo (262,6) e é o terceiro time em porcentagem de sacks feitos por partida (9,4%). Sempre que você conseguir anotar quatro sacks e segurar um oponente de qualidade com somente seis primeiras descidas e três pontos, você dominou a partida. Os Ravens cederam 24 pontos para o Arizona Cardinals na semana 8 (com todos esses pontos, exceto por sete, chegando nos sete minutos finais do duelo), mas permitiram apenas 45 pontos combinados nos outros cinco jogos desde a semana 3. Agora eles têm jogos consecutivos jogos em casa contra Browns e Bengals. Senhoras e senhores, a corrida na AFC Norte começou oficialmente, mas Baltimore parece muito difícil de ser batido agora.

Campanha: 7-2

#3 Kansas City Chiefs (posição anterior: #2)

Domingo (5), tivemos a prova de que Patrick Mahomes e Travis Kelce não precisam fazer seus melhores jogos para que os Chiefs tenham chance de vencer. Esta defesa cedeu algumas jardas corridas durante a temporada e conseguiu apenas cinco interceptações, mas essas são as únicas coisas ruins que você pode dizer sobre a unidade. As defesas de 2019 e 2021 terminaram em sétimo e oitavo na NFL, respectivamente, em pontos permitidos. O grupo deste ano é melhor do que ambas as unidades citadas. Não tenho certeza se há um grupo melhor de defensive backs tackleando melhor na liga neste momento. Você pode conseguir um passe completo contra os Chiefs, mas boa sorte para conseguir algumas jardas após a recepção depois disso. Um baita diferencial para a 2023.

Campanha: 7-2

#4 Cincinnati Bengals (posição anterior: #8)

Joe Burrow não está apenas de volta, ele agora está na corrida pelo prêmio de MVP. Suas lutas contra a lesão no início da temporada estão no passado, já que ele mostrou na vitória contra Buffalo que os Bengals podem vencer sem grandes atuações de Ja’Marr Chase e Joe Mixon. Tee Higgins também se reafirmou no time após uma série de atuações ruins, e os tight ends deram uma contribuição surpreendentemente considerável – outro sinal de que o time adicionou boas peças ofensivas. A defesa de Cincy se manteve firme depois de permitir o TD no primeiro drive. Este é um time perigoso, mesmo que o calendário seja realmente uma briga grande. Acho que isso só os tornará mais fortes no longo prazo na luta para a pós-temporada.

Campanha: 5-3

#5 Detroit Lions (posição anterior: #5)

São exatos 30 anos desde que os Lions não vencem sua divisão. Mas vamos olhar para o calendário restante do time: cinco dos nove jogos são fora de casa, mas apenas quatro deles são contra times que atualmente com mais de 50% de aproveitamento. Dois desses jogos são contra os Vikings, que não têm mais Kirk Cousins. Um deles é em Nova Orleans, onde o Saints estão com recorde 2-2. Detroit também enfrenta duas vezes os Bears, além dos Broncos. Por isso, o título da NFC Norte não é um fato consumado, mas pode estar mais fácil do que nunca. A atuação de Jahmyr Gibbs em seu último jogo foi um grande ponto, já que ele e David Montgomery, que retornará em breve, podem ser muito importantes na hora dos playoffs.

Campanha: 6-2

#6 Jacksonville Jaguars (posição anterior: #6)

Depois de um início com uma recorde 1-2, os Jaguars conseguiram cinco vitórias consecutivas em cinco estádios diferentes, lidando extremamente bem com viagens extensas – incluindo Londres -, lesões e uma semana curta de preparação. Trevor Lawrence e Travis Etienne estão tendo temporadas incríveis, Doug Pederson está treinando bem e a defesa lidera a NFL em takeaways por jogo. Essa é a boa notícia. Mas é melhor que os Jaguares tenham descansado durante bye week da semana 9, porque o cronograma da reta final da temporada é complexo. Eles ainda têm jogos contra os 49ers, Texans, Bengals, Browns e Ravens, além de dois contra os Titans, que sempre parecem jogar bem em Jacksonville e têm sido melhores com Will Levis como QB. Os Jags continuam sendo os principais favoritos para vencer a AFC Sul, mas este fim de ano será um grande desafio.

Campanha: 6-2

#7 San Francisco 49ers (posição anterior: #7)

O descanso na semana 9 proporcionou um recálculo de rota após uma sequência de três derrotas consecutivas e também ajudou a me dar alguma perspectiva sobre esse time. Mesmo levando em conta todos os problemas que surgiram no mês passado, ainda há um caminho para os 49ers chegarem ao Super Bowl. Brock Purdy estava jogando no nível de MVP antes destas três últimas derrotas, e com os retornos de Deebo Samuel e Trent Williams (que perderam as duas últimas disputas), Purdy pode retornar a jogar bem. A defesa, que tem lutado durante o ano, também recebeu ajuda com a chegada de Chase Young. O calendário continua duro, mas seis dos nove jogos restantes dos Niners são contra times atualmente abaixo deles em vitórias.

Campanha: 5-3

#8 Miami Dolphins (posição anterior: #4)

Perder para Bills, Eagles e Chiefs – todos fora de casa – não é uma vergonha, mas é verdade que os Dolphins ainda não venceram um time de qualidade. Dito isto, a derrota para Kansas City, na Alemanha, não foi uma causa perdida. A defesa, provavelmente, jogou seu melhor jogo e o ataque deu sinais de vida, apesar da ausência de De’Von Achane. Jalen Ramsey agora tem dois jogos e os retornos de Xavien Howard e Jevon Holland ajudaram Miami a manter os Chiefs com apenas 67 jardas no segundo tempo, fora Travis Kelce com sua menor produção aérea em um jogo desde 2018 Se o ataque conseguir recuperar seu poder de fogo após a bye week, os Dolphins terão a chance de mudar a narrativa de que não se pode vencer um time vencedor. Atualmente, cinco dos oito jogos restantes são contra adversários com pontuação de 50% de vitórias ou mais.

Campanha: 6-3

#9 Dallas Cowboys (posição anterior: #10)

Alguns centímetros aqui, um pé fora dos limites ali, um fumble dando um salto… Os Cowboys perderam cruelmente um jogo que eles absolutamente poderiam – e provavelmente deveriam – ter vencido na Filadélfia. A questão é se você acha que o fracasso com essas jogadas é um problema crônico. A derrota na semana 3 para o Arizona grita como resposta, ainda mais com todas as falhas na red zone. Mesmo assim, os Cowboys mostraram a capacidade de atacar os adversários e venceram os Chargers nos momentos difíceis. Dak Prescott melhorou e defesa continua forte, mas estou preocupado a longo prazo.

Campanha: 5-3

#10 Buffalo Bills (posição anterior: #9)

Ficou claro na temporada passada que Cincinnati tinha uma vantagem contra o time dos Bills. Mas Buffalo agora está com recorde 5-4, e o ataque, provavelmente, teve tantos problemas quanto a defesa, pelo menos em relação às expectativas criadas. Os Bills conseguiram um impressionante TD de 85 jardas em sua primeira posse de bola, depois ganharam apenas 108 jardas nas seis tentativas seguintes. A linha ofensiva não era um problema, mas o ritmo acelerado e algumas das formações de quatro recebedores não deram certos contra os Bengals. O calendários agora fica mais difícil e vamos ver como essa equipe age.

Campanha: 5-4

#11 Cleveland Browns (posição anterior: #12)

Os Browns tiveram cinco campanhas que acabaram em pontuação contra Arizona, mas as posições iniciais de campo nos drives foram muito boas. Um deles foi o passe de 49 jardas de Deshaun Watson para Amari Cooper, mas antes eles acertaram uma jogada de 59 jardas. Esses dois passes representaram quase metade das jardas aéreas de Watson, mas são as jogadas que dão esperança a este ataque. A AFC Norte é uma grande disputa, com cada time com mais de dois jogos acima de 50% e cada um com uma boa defesa. Os Browns sabem que seu jogo aéreo será posto à prova nas próximas duas semanas (contra Baltimore e Pittsburgh). É um momento tão bom quanto qualquer outro para provar que podem passar a bola para vencer.

Campanha: 5-3

#12 Seattle Seahawks (posição anterior: #11)

As coisas pareciam bem em Baltimore, mas aí veio a avalanche dos donos da casa. Os Ravens até cederam dois fumbles aos Seahawks no primeiro tempo, mas Seattle não marcou pontos, com Geno Smith perdendo a segunda posse de bola para a defesa de Baltimore. Está ficando mais difícil ignorar os erros de Smith, já que ele já registrou oito turnovers em suas últimas quatro partidas. Certamente não é tudo culpa dele, já que sua linha ofensiva teve dificuldades, e a defesa de Seattle produziu muitas jogadas ruins e errando vários tackles. Vamos ver como esse ataque se sai nas próximas rodadas antes de pegar os 49ers duas vezes, Cowboys e Eagles até o fim do ano.

Campanha: 5-3

#13 Pittsburgh Steelers (posição anterior: #14)

Os Steelers tiveram um recorde 12-5 no ano passado, mas só superaram os adversários por nove pontos neste período. A diferença de pontos nesta temporada é de -30. O recorde de 5-3 do Pittsburgh mostra mais uma vez como eles tem um head coach muito bom em Mike Tomlin, tomando decisões importantes para manter o time próximo do placar e vencer. Mas para fazer barulho na pós-temporada, esse ataque deve jogar melhor antes do quarto período. Os Steelers estão sendo superados por mais de 40 jardas por jogo e a falha do ataque no início do jogo é um grande motivo para isso. Há esperança, com as presenças de Jaylen Warren, Broderick Jones e Diontae Johnson, além do retorno esperado de Pat Freiermuth, mas tudo depende da melhora de Kenny Pickett e Matt Canada.

Campanha: 5-3

#14 Los Angeles Chargers (posição anterior: #13)

Esqueça por um momento que os Chargers lutaram muito para mover a bola contra a boa defesa dos Jets, tendo ainda mais problemas do que enfrentaram contra os Cowboys. Mas quando os times especiais conseguem anotar um TD e dois field goals, e a defesa consegue manter o adversário fora da end zone durante todo o jogo, bem, tudo é perdoado. Os Bolts, pelo menos, foram oportunistas no ataque, transformando três turnovers em dez pontos. Mesmo em uma noite em que Justin Herbert não conseguia avançar muito em campo, Los Angeles controlou o jogo do início ao fim.

Campanha: 4-4

#15 Houston Texans (posição anterior: #20)

O domingo (5) deve ter sido surreal para os fãs dos Texans, vendo C.J. Stroud quebrar mais recordes como calouro, enquanto o running back Dare Ogunbowale conquistou seu lugar na história da franquia como kicker com 100% de aproveitamento. Claro, os Houston tropeçou contra os Panthers na semana 8, mas esta temporada já é um sucesso enorme. Houston pode ter chances reais de pós-temporada, com a maioria dos jogos restantes parecendo verdadeiras disputas. Quer entrem ou não, os Texans são grandes vencedores, porque têm Stroud, Will Anderson Jr., Tank Dell e outros membros de um núcleo jovem e emergente de talentos. Pensar que muitos pensaram que perder a escolha número 1 na semana 18 da temporada passada foi desastroso. Os texanos estão muito bem, muito obrigado.

Campanha: 4-4

#16 New Orleans Saints (posição anterior: #18)

O Saints continuam uma sequência impressionante – forçou pelo menos um turnover por jogo nesta temporada. New Orleans também encerrou uma sequência ruim de três jogos no ataque, registrando um placar limpo contra o Chicago. Parece que falta alguma coisa nesta equipe. A defesa contra corrida lutou pela segunda semana consecutiva e agora enfrenta Joshua Dobbs em Minnesota antes da bye week. Ofensivamente, os Saints ainda parecem não ter uma identidade, mas, ultimamente, eles têm se apoiado mais no pacote oferecido por Taysom Hill. Isso é suficiente para levar a NFC Sul? Talvez, mas eles ainda parecem limitados.

Campanha: 5-4

#17 Tennessee Titans (posição anterior: #16)

Will Levis merecia mais elogios do que recebeu pela derrota para os Steelers. Os lances imprecisos de Levis no final, junto com algumas oportunidades perdidas antes disso, prejudicaram as chances de vitória dos Titans. Mas ele superou Kenny Pickett, apesar de ter apenas alguns dias para se preparar para sua segunda partida na NFL. Se Levis puder continuar exibindo características importantes para um QB titular da NFL e consistência, ele seguirá como QB1 de Tennessee. Enquanto Mike Vrabel estiver head coach e os Titans não forem eliminado matematicamente, esta equipe continuará lutando, e a pressão adicional de um calendário restante difícil só pode ajudar a esclarecer a avaliação de Levis para os próximos anos.

Campanha: 3-5

#18 New York Jets (posição anterior: #15)

Simplesmente, não há muito resultado positivo que você possa dar ao desempenho ofensivo dos Jets contra a defesa do Chargers, que não parecia tão boa desde que enfrentou Josh McDaniels e um calouro de quarta rodada fazendo sua primeira partida (Aidan O’Connell). Zach Wilson vinha seguindo em uma direção relativamente positiva, mas este jogo atrapalhou isso. Houve flashes impressionantes aqui e ali, mas dois fumbles e uma série de lances perdidos custaram caro aos Jets em um jogo em casa. Mas se Breece Hall ou Garrett Wilson não estiverem no seu melhor dia, esse ataque tem muito pouca esperança hoje em dia, principalmente quando permite oito sacks.

Campanha: 4-4

#19 Indianapolis Colts (posição anterior: #22)

A vitória de domingo (5) sobre os Panthers foi um grande desempenho para a defesa de Indy. A unidade foi bem, apressou o passe e fez seu primeiro jogo de três interceptações da temporada. As duas pick six de Kenny Moore II deram brilho a um dos jogadores mais subestimados da liga e fizeram a diferença na vitória. Não percebi o quanto o ataque de Indianapolis lutou ofensivamente até assistir novamente ao jogo. A linha parecia instável e os Colts terminaram com quatro punts diretos, não cruzando o meio do campo no segundo tempo até ajoelhar nos minutos finais. Indy tem jogos vencíveis pela frente, mas esse tipo de execução ofensiva não vai resolver isso.

Campanha: 4-5

#20 Minnesota Vikings (posição anterior: #23)

Entre o treinamento de Kevin O’Connell e a chegada de Joshua Dobbs, a vitória de domingo (5) foi surreal. Considerando tudo o que aconteceu com os Vikings, Dobbs proporcionou um ato de heroísmo ao vencer o jogo da forma que foi. Fora isso, a defesa fez grandes jogadas, principalmente no terceiro quarto. Com uma marca de 5-4 e o retorno de Justin Jefferson chegando, não é escandaloso pensar nos playoffs. Os Vikings ainda têm jogos vencíveis contra os Broncos, Bears, Raiders e Packers. Mas o jogo deste domingo (12) contra o Saints pode acabar sendo uma grande partida para as esperanças de ambos os times para a pós-temporada.

Campanha: 5-4

#21 Atlanta Falcons (posição anterior: #19)

Os Falcons perderam cinco dos últimos sete jogos, aparentemente estando à deriva em busca de uma identidade ofensiva. É difícil alternar entre QBs. Taylor Heinicke terá pelo menos mais uma chance após seus altos e baixos contra os Vikings, com o HC Arthur Smith dizendo que a posição seria reavaliada na bye week da semana 11. A interceptação de Heinecke inclinou o jogo a favor de Minnesota. Os Falcons até moveram a bola, mas se contentaram com quatro field goals no início do duelo. Bijan Robinson aparentemente está de volta aos planos do ataque, compartilhando snaps com Tyler Allgeier. E a defesa permitiu 31 pontos para Jaren Hall e Joshua Dobbs. O caminho para os playoffs pode acabar dependendo dos dois jogos restantes contra os Saints, que nunca é algo bom.

Campanha: 4-5

#22 Washington Commanders (posição anterior: #25)

Qualquer conversa sobre a substituição de Sam Howell sumiu, já que ele agora soma mais dois jogos impressionantes, além dos que acumulou no início do ano. Quem sabe como será o resto da temporada. De qualquer forma, ele deveria ser considerado o cara do time daqui em diante. A defesa dos Commanders também merece um tapinha nas costas por realizar um forte esforço incrível depois de perder seus dois melhores pass rushers. Crédito às substituições. Não houve uma queda massiva no front no primeiro jogo de Washington sem Montez Sweat e Chase Young. Vamos ver se esse time mostra mais.

Campanha: 4-5

#23 Tampa Bay Buccaneers (posição anterior: #21)

Assim como o jogo aéreo dos Bucs começou a ir bem contra Houston, sua defesa, que normalmente é muito boa, foi deixada para trás. O fato de isso ter acontecido contra o melhor quarterback calouro da NFL será de pouco consolo para um time que perdeu seu terceiro jogo consecutivo e parece que não consegue fazer com que todas as três unidades fluam simultaneamente. O pass rush chegou em Stroud algumas vezes, mas ele parecia não se incomodar com isso. Tantas coisas boas resultaram deste jogo – incluindo jogadas de qualidade de Baker Mayfield, Rachaad White e Cade Otton – mas a defesa teve um dia ruim e que definiu o resultado.

Campanha: 3-5

#24 Los Angeles Rams (posição anterior: #17)

Se Matthew Stafford perder mais tempo, vai ser complicado demais para os Rams. Vamos ver se a chegada de Carson Wentz pode ajudar de alguma forma, já que Brett Rypien completou menos da metade de seus passes tentados e teve média de 4,5 jardas por tentativa em duas partidas. É difícil sustentar ataques com esse tipo de produção que falha em levar a bola para Cooper Kupp e Puka Nacua. Ambos foram anulados pela secundária de Green Bay. As limitações da equipe sem seu signal caller saudável são muito evidentes agora.

Campanha: 3-6

#25 Las Vegas Raiders (posição anterior: #28)

Os Raiders mereciam essa sorte após a situação de Josh McDaniels. Domingo foi um dia sólido para Aidan O’Connell, o quarterback que McDaniels aparentemente não queria usar, e estou interessado em vê-lo mais em campo. O time como um todo parecia muito melhor. Mesmo com algumas jogadas ruins, Las Vegas jogou bem defensivamente, não perdeu a bola no ataque e não permitiu um sack (ao mesmo tempo que anotou oito). Difícil superar isso em termos de estreia super positiva com o técnico interino Antonio Pierce. Mudanças de treinador às vezes podem gerar resultados imediatos. Vamos ver os próximos jogos.

Campanha: 4-5

#26 Denver Broncos (posição anterior: #24)

Duas vitórias antes da bye week da semana 9 mudaram drasticamente os rumos dos Broncos, e isso se deve em grande parte à defesa. Sim, a mesma unidade que foi humilhada pelos Dolphins. O mesmo grupo que cedeu 28 e 31 pontos para os Bears e Jets, respectivamente. Desde então, porém, Denver permitiu que os Chiefs marcassem 28 pontos em oito quartos e manteve os Packers com 17 em quatro. Houve mudanças na secundária e no front, com Fabian Moreau, Ja’Quan McMillian, Jonathon Cooper e Nik Bonitto prosperando em suas funções, e vários jogadores lesionados retornando após perderem jogos. Vamos ver como esse time se porta contra Buffalo.

Campanha: 3-5

#27 Green Bay Packers (posição anterior: #29)

Green Bay deu pequenos passos ofensivos na vitória sobre o Rams, já que o jogo corrido era forte e alguns dos jovens playmakers dos Packers se divertiram um pouco. Jordan Love não sofrer um turnover foi outro ponto positivo. Ainda assim, há um limite para um entusiasmo com os Packers, que contou com muitas posses sem pontuação, incluindo uma tentativa de field goal perdida, dois fumbles e um 3&Out. Houve também muitas faltas ofensivas. A execução não foi nada perfeita e foi um jogo um pouco disputado contra um QB reserva. O calendário ficará significativamente complicado, portanto, evitar esses erros é essencial.

Campanha: 3-5

#28 New England Patriots (posição anterior: #26)

Bill Belichick ter que responder perguntas quase semanais sobre sua situação. Há pouco mistério nos problemas dos Patriots, com o quarterback Mac Jones sendo o maior alvo em um time quase sem talentos. Os pontos fracos não estão apenas nas posições de playmakers, mas isso faz parte. E graças à grande série de lesões dos Patriots na defesa, a coisa toda parece instável e insustentável. Mesmo com a notícia no mês passado da extensão de Belichick, nada parece certo sobre seu futuro em New England. Isso, provavelmente, se aplica a Jones também.

Campanha: 2-7

#29 Chicago Bears (posição anterior: #31)

Se domingo (5) foi o último jogo que vimos Tyson Bagent em campo, foi uma maneira difícil de sair de cena. Qualquer torcedor dos Bears diria que Bagent se saiu muito bem antes da derrota para o Saints e, na verdade, essa narrativa se manteve por três quartos contra o New Orleans também. É assim que as coisas podem mudar rapidamente. Os três turnovers de Bagent no quarto período – todas cometidas enquanto os Bears estavam a um ponto do placar – acabaram com qualquer chance de recuperação. Justin Fields pode ter a chance de jogar contra os Panthers no Thursday Night Football. Você quer ver o máximo possível de Fields daqui para frente, com seu futuro possivelmente em jogo.

Campanha: 2-7

#30 New York Giants (posição anterior: #27)

Com a ruptura do ligamento cruzado anterior de Daniel Jones acontecendo na derrota para um time liderado por um técnico interino e QB novato, a temporada de pesadelos dos Giants ficou ainda pior. Com Jones fora por tempo indeterminado e Tyrod Taylor na injured reserve por lesão, Tommy DeVito será o titular. Mas é difícil pensar em alguma vitória para esse time, com lesões destruindo qualquer esperança e a realidade de uma escolha alta no Draft chegando. Agora, muitas conversas sobre o futuro deste time estão em aberto até abril.

Campanha: 2-7

#31 Carolina Panthers (posição anterior: #30)

No espaço de uma semana, a narrativa em torno de Bryce Young mudou novamente. A vitória da semana 8 sobre os Texans foi uma grande conquista e o ponto alto pessoal de Young. Mas tudo o que aconteceu na derrota para Indianapolis aparentemente prejudicou isso, a tal ponto que alguns de nós estamos novamente debatendo se Young foi a escolha certa para a equipe. Não ajudou o fato de Stroud ter o jogo da vida no domingo. O debate sobre os jovens não pode ser resolvido de forma realista por alguns anos, mas perder uma escolha potencial entre as cinco primeiras em 2024 acrescenta um pouco de sal e vinagre às feridas dos torcedores de Carolina.

Campanha: 1-7

#32 Arizona Cardinals (posição anterior: #32)

Jonathan Gannon, que tem seu time pronto para jogar na maioria das semanas, parecia desamparado ao ver Clayton Tune sendo dominado pela defesa de Cleveland. A ajuda está a caminho com Kyler Murray retornando, que pode ter até oito jogos – com os próximos três dentro de casa – para provar que é o titular do time em 2024. Ganhar e perder são menos materiais, dado o início de 1-8. Ter Murray comandando o ataque de Drew Petzing será importante a longo prazo. Mas há um porém: Petzing precisa encontrar uma maneira de planejar um bloqueio melhor para o QB. A linha ofensiva de Arizona foi completamente dominada contra o Cleveland, e Murray precisa ficar saudável.

Campanha: 1-8

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– Power Ranking: Semana 6
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– Power Ranking: Semana 8