Assombrado por lesões, armador está sem time após o fim da pré-temporada mas segue treinamentos para jogar na NBA
Nesta sexta-feira (10), John Wall disse a jornalistas que segue lutando para retornar à NBA. Após defender o Los Angeles Clippers na temporada 2022-23, o armador não conseguiu encontrar um novo time na free agency, tampouco renovar o vínculo em Los Angeles para a edição 2023-24 da liga.
A declaração sobre a intenção de voltar ao basquete americano foi dada durante uma viagem para a Austrália, onde Wall acompanhava o time de basquete do qual é proprietário, o South East Melbourne Phoenix. Com a estrutura da equipe à disposição, o jogador aproveitou a oportunidade para treinar no clube.
Em sua declaração, Wall não hesitou sobre seu desejo de estar na NBA: “Eu amo o jogo, eu continuo acordando todas as manhãs às seis horas, eu treino. Sigo dedicado a voltar, acredito que algo acontecerá em breve. Eu sigo amando o trabalho duro, continuo amando levantar e ir trabalhar. Vocês acabaram de me ver treinando por uma hora, uma hora e meia. Não importa, continuo amando o jogo. Se eu continuo tendo fome e vontade de estar [na NBA], vou continuar perseguindo meu sonho de voltar. Estou apenas sendo paciente, estando preparado e deixando Deus fazer seu trabalho, e estar pronto quando quer que meu nome seja chamado.”
Nos últimos dias, o veterano aproveitou o assunto sobre a relação com o ex-companheiro de time Bradley Beal para se colocar à disposição do Phoenix Suns, afirmando que adoraria se reencontrar com o amigo Beal. A dupla teve sete temporadas em conjunto no Washington Wizards.
Os anos recentes de Wall não têm sido muito calmos. O jogador perdeu toda a temporada 2019-20 por conta de lesões e voltou a estar ausente por toda a edição 2021-22 da competição, quando ficou sem espaço no Houston Rockets, que preferiu dar tempo de quadra aos jovens jogadores do elenco.
O recomeço viria na temporada 2022-23, com a montagem de um estrelado Los Angeles Clippers. Contudo, foram apenas 34 partidas no time angelino, a última delas ainda na metade da temporada. Com médias de 11,4 pontos e 5,2 assistências em 22,2 minutos, o armador já não entregava números convincentes e tampouco apresentava uma capacidade física considerável.
Entretanto, o veterano, que foi cinco vezes All-Star e chegou a estar entre os melhores armadores da NBA, parece não ter desistido de lutar contra as insistentes lesões e a desconfiança das franquias, e deve seguir empenhado para voltar a pisar nas quadras americanas.
Foto: Michael Reaves / Getty Images
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