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27 de novembro de 2023 - 19h11

Ranking dos calouros da NBA 2023-2024 #1

Classe tem mostrado que vai além dos 'gigantes' Holmgren e Wembanyama com novos nomes inseridos como peças importantes na liga

LAS VEGAS, NEVADA - JULY 07: Brandon Miller #24 of the Charlotte Hornets defends against Victor Wembanyama #1 of the San Antonio Spurs during the fourth quarter at the Thomas & Mack Center on July 07, 2023 in Las Vegas, NevadaAntes do início da temporada regular o debate sobre a classe dos calouros era voltado para os “gigantes” Chet Holmgren e Victor Wembanyama. Mas chegando a dezembro é possível afirmar que esse grupo de atletas mostraram potencial de também se juntarem à dupla como futuros jogadores da franquia.

Holmgren e Wembanyama têm confirmado o que se esperava deles. Dominantes na área pintada – em especial na proteção ao aro, mas com alguns refinos a serem processados no ataque. Mas se havia alguma dúvida que ambos impactariam a liga desde o momento em que pisassem na quadra ela foi dissipada.

Ausar Thompson não foi o primeiro gêmeo a sair no Draft, mas tem mostrado ser um defensor refinado e cada vez mais uma presença ofensiva importante próxima ao aro. A peça que Detroit tanto precisava para auxiliar o bom grupo de jovens armadores parece que chegou à cidade.

Outros nomes como Jordan Hawkins, Dereck Lively II e Brandon Miller também têm conquistado minutos importantes em quadra e sendo complementos valiosos aos principais nomes das respectivas franquias.

Mais do que um recorte mensal, essa classe tem conseguido demonstrar importante potencial ainda com pouco tempo de quadra. Dessa forma a tendência é que vários nomes (dentro e fora dessa lista) possam subir o sarrafo e se colocarem firme dentro da NBA ainda este ano.

Quer saber mais sobre essas certezas e dúvidas das equipes sobre suas jovens estrelas? Confira abaixo o top 10 dos calouros do primeiro mês da temporada 2023-2024 da NBA, mais um conteúdo exclusivo do The Playoffs, que irá acompanhar o desempenho deles mensalmente.

* As médias estatísticas correspondem até a rodada do dia 26 de novembro.

(Foto: Candice Ward/Getty Images)

1- Victor Wembanyama, San Antonio Spurs (Draft: primeira escolha)

O unicórnio francês gerou um dos maiores hypes da história da NBA. O Metropolitans 92 ganhou uma audiência jamais vista e os vídeos do atleta dando tocos sem quase sair do chão, com capacidade de atacar dentro e fora do garrafão, explodiram bem antes dele se declarar ao Draft. Para somar a toda essa expectativa, Wembanyama iria jogar sob a batuta de Gregg Popovich.

Um mês de liga e algo ficou muito claro. Wembanyama é um forte candidato imediato a Jogador Defensivo, com uma média assustadora de 2,6 tocos e 1,3 roubo de bola, além de 9,5 rebotes por jogo – sendo 2,1 ofensivos.

Se a pontuação ainda não está em nível All-Star (19,2 pontos), bem como o desempenho nas bolas de três (27,5% de aproveitamento), o atleta registrou mais de 20 pontos em quatro dos últimos seis jogos disputados. Mesmo com 2,26m de altura, o teto para o francês ainda está longe.

2- Chet Holmgren, Oklahoma City Thunder (Draft: segunda escolha de 2022 – não atuou na temporada passada por lesão)

Infelizmente, a (boba) lesão no pé antes da Summer League de 2022 deixou Holmgren para atuar na NBA apenas neste ano. Assim como Wembanyama, o pivô teve sua chegada à liga carregada por um grande hype e tem mostrado que a ansiedade era justificada.

O Thunder tinha em Shai Gilgeous-Alexander uma estrela única e Holmgren é uma peça que encaixa perfeitamente no jogo do armador. Com grande presença defensiva (2,3 tocos e oito rebotes) o pivô ainda é uma arma importante para o esquema do jovem treinador Mark Daigneault dentro do garrafão.

Por sinal, Daigneault, tem conseguido desde o ano passado formar um núcleo jovem e vencedor em Oklahoma City e mesmo sem investimentos maciços no mercado de agentes livres tem conseguido com as peças via Draft formar um elenco competitivo. Prova é que Holmgren ainda não atingiu o seu potencial e pode formar uma das duplas mais efetivas no pick n’roll da NBA com Shai.

3- Ausar Thompson, Detroit Pistons (Draft: quinta escolha)

Os Pistons estão em um dos processos mais lentos de reconstrução na NBA, mas, aparentemente, conseguiram atingir um patamar interessante em 2023. E grande parte desse status é pela presença de Ausar Thompson na franquia.

O “segundo gêmeo” está conseguindo preencher uma lacuna sentida desde a saída de Jerami Grant, sendo um ala importante na proteção ao aro e na pontuação.

Com nomes como Cade Cunningham, Jaden Ivey e Kilian Hayes na armação era claro que Detroit precisava achar um jovem talento nas alas e Ausar chegou forte com médias de 11,1 pontos, 9,8 rebotes e 1,8 toco por jogo. Números que mostram a potencialidade de Thompson nas duas pontas da quadra. Não deixem o 2-14 enganarem vocês. Os Pistons estão mais próximos do que nunca, nos últimos anos, de voltarem a serem considerados na liga.

4- Brandon Miller, Charlotte Hornets (Draft: segunda escolha)

Nenhum atleta antes do último Draft atraiu mais atenção por motivos fora das quadras que Brandon Miller. Acusado de estar ligado ao assassinato de uma mulher enquanto ainda jogava na Universidade de Alabama, Miller conseguiu passar por essas questões e ser a segunda escolha do último Draft – à frente de Scoot Henderson.

Mas dentro de quadra é possível afirmar que Miller tem começado bem sua trajetória na NBA. Mesmo sem ser titular em Charlotte, o ala tem 30,3 minutos de média, demonstrando a confiança que tem ganho do técnico Steve Clifford.

Miller também apresenta médias de 14,1 pontos, 4,1 rebotes e 35,6% nas bolas de três pontos. Se LaMelo Ball é a principal estrela em Charlotte, o ala tem buscado encontrar seu espaço como um role player importante para a franquia.

5- Jordan Hawkins, New Orleans Pelicans (Draft: 14ª escolha)

A ocasião faz o ladrão e lesões dão oportunidades a calouros na NBA. Com C.J. McCollum sofrendo com problemas físicos, Jordan Hawkins tem tido maior minutagem e tem correspondido dentro de quadra.

Com mais de 29 minutos de média por jogo, Hawkins apresenta médias de 13,4 pontos, quatro rebotes e 36,4% nos chutes de três pontos – tendo iniciado nove dos 17 jogos disputados pelos Pelicans na temporada.

Hawkins ainda tem sofrido em encontrar maior consistência na pontuação, tendo passado dos 15 pontos em apenas três dos últimos sete jogos. Em um time que ainda deseja brigar pelos playoffs como os Pelicans, cada minuto em quadra é garantido com desempenho. Para manter a alta minutagem o armador terá que buscar maior equilíbrio nos números.

6- Jaime Jaquez Jr., Miami Heat (Draft: 18ª escolha)

Erik Spoelstra é um dos maiores desenvolvedores de talento de toda a NBA e parece que já está fazendo com que Jaime Jaquez Jr. seja mais uma peça importante no homogêneo elenco de Miami.

O Heat perdeu peças importantes do elenco de rotação como Gabe Vincent e Max Strus e o rendimento em alta de Jaquez Jr. é fundamental para a manutenção da competividade do elenco.

Jaquez Jr. está apresentando médias de 11,2 pontos, 3,8 rebotes, 1,1 roubo de bola e 40% nos arremessos dos três pontos. Além disso, nos últimos quatro jogos o armador ultrapassou a marca dos 15 pontos. Números interessantes para um role player consistente na franquia.

7- Dereck Lively II, Dallas Mavericks (Draft: 12ª escolha)

O Dallas Mavericks é uma das franquias mais pressionadas dentro da NBA a conseguir resultados nos próximos anos. Com as especulações em torno de Luka Doncic aumentando a cada temporada que passa é importante que o front office da equipe busque peças complementares à estrela.

Com uma escolha dentro do Top 15 do último Draft, a franquia colocou as fichas em uma aposta segura em Dereck Lively II. Experimentado dentro do College, sendo treinado por Coach K e com desempenho protagonista em March Madness. O pivô tem se mostrado uma peça interessante, em especial pelo complemente dentro de quadra a Doncic e Kyrie Irving.

Lively II apresenta médias de 8,1 pontos, 7,6 rebotes, 1,1 toco e 69,4% de aproveitamento nos chutes de quadra. Sem a pressão de carregar a franquia, o pivô ainda tem minutagem reduzida (24,1 por jogo), mas com potencial de elevar o tempo de quadra e também de ampliar a produção.

8- Keyonte George, Utah Jazz (Draft: 16ª escolha)

Utah foi uma das boas surpresas da última temporada e conseguiu no mercado capital de Draft para os próximos anos. Um desses capitais se transformou em Keyonte George – armador que tem sido um dos líderes da rotação do Jazz.

George tem apresentado médias de 9,4 pontos, 5,3 assistências e 32,5% nos arremessos dos três pontos, mesmo com apenas 24,9 minutos por jogo.

Como comparação, George tem números similares ao veterano Collin Sexton (12 pontos e 3,3 assistências) e já tem ganho mais minutos que o concorrente na segunda rotação. Se Utah seguir no caminho do tank nesta temporada a tendência é que Sexton possa até ser negociado e George ganhar ainda mais protagonismo dentro do elenco.

9- Bilal Coulibaly, Washington Wizards (Draft: sétima escolha)

Victor Wembanyama não é o único francês dentro dessa lista. Bilal Coulibaly é um chutador nato e tem sido utilizado dessa forma pelo técnico Wes Unseld Jr.

Coulibaly apresenta médias de 8,3 pontos, 3,6 rebotes e excelentes 44,2% nos arremessos de três pontos (líder entre os calouros que tentam, ao menos, dois arremessos de fora por jogo). O ala-armador ainda apresenta 26 minutos atuados por jogo, embora tenha sido titular em apenas uma partida.

O desafio para Coulibaly nos Wizards em reconstrução é ganhar mais minutos para se desenvolver em quadra. Por estar em um ambiente propício ao desenvolvimento em uma franquia longe da disputa aos playoffs, o francês deve conseguir essas oportunidades.

10- Craig Porter Jr., Cleveland Cavaliers (Draft: não draftado)

Existem diversos casos de atletas que mesmo não conquistando uma noite de glória no Draft conseguem contrariar as estatísticas e conseguir sucesso no esporte. Craig Porter Jr. é um desses nomes.

Após fazer carreira na Universidade de Wichita State o armador chegou em Cleveland e conseguiu durante a Summer League um lugar dentro do elenco. Na temporada, Porter apresenta médias de 8,3 pontos e excelentes 42,9% nos arremessos de três pontos.

Porter tem conquistado nas últimas semanas maior minutagem com os Cavaliers, com 11 pontos ou mais anotados nos últimos cinco jogos, mesmo com uma média de apenas 15,5 minutos por jogo. Caso esse desempenho seja mantido, a tendência é de crescimento do armador não apenas no ranking, mas também dentro do elenco em Cleveland.

Menções honrosas aos calouros

Scoot Henderson foi a terceira escolha do último Draft, mas sofreu uma lesão no tornozelo e por isso ficou fora de nove partidas do Portland Trail Blazers, retornando ao elenco nesta última semana. Nos seis jogos que disputou na temporada, Henderson registrou médias de 7,8 pontos e cinco assistências em 26,6 minutos por jogo.

Outro Top 5 do último Draft e fora do ranking é Amen Thompson – ou o “primeiro gêmeo”. Em um Houston Rockets que virou a chave para contender nesta temporada, o papel de Thompson ainda não está clarificado. Soma-se a isso uma lesão no tornozelo – sem prazo de volta relatado, e o futuro próximo do ala é desconhecido.

Já nomes como Marcus Sasser (Detroit Pistons), Cason Wallace (Oklahoma City Thunder), Toumani Camara e Doup Reath (Portland Trail Blazers) e Brandin Podziemski (Golden State Warriors) também tiveram bons momentos na temporada e podem ser presenças em próximas listas.

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