Número reduzido de entradas aos pitchers incomoda comissário
Nesta sexta-feira (27), segundo Jesse Rogers, da ESPN americana, o comissário da MLB, Rob Manfred, afirmou que deseja ver jogos mais com arremessadores titulares e menos com “abridores”, arremessadores de relevo que abrem as partidas, mas saem em poucas entradas, configurando o chamado “jogo de bullpen”.
“Muitos torcedores acham que a mudança de ‘vamos ver qual é o confronto de pitchers’ para ‘quem é o abridor hoje’ não está sendo positiva”, disse o mandatário.
O investimento em mais nomes no bullpen têm sido uma crescente entre as franquias, que buscam ter opções para cada tipo de rebatedor adversário.
Um bom exemplo é o Tampa Bay Rays, que costuma dividir bem as entradas de seus jogos para os seus relievers. A equipe, não raramente, apresenta um de seus “reservas” como o primeiro arremessador da noite, algo extremamente mal visto por alguns amantes do esporte.
Exemplo é Ryne Stanek, que em 2018 pelos Rays atuou por (somente) 66.1 entradas espalhadas em 29 compromissos iniciados. Ele também participou de mais 30 jogos saindo do bullpen.
De acordo com os fãs mais “puristas” do beisebol, o arremessador titular deve concluir ao menos cinco entradas, a depender do seu desempenho.
No jogo 4 da NLCS desta temporada, o Arizona Diamondbacks utilizou o arremessador de relevo Joe Mantiply para a primeira entrada. Após a apresentação, o time substituiu o atleta no montinho sete vezes.
A Major League Baseball tem procurado repaginar o jogo nos últimos anos a fim de captar novos públicos e lances que possam chamar mais atenção, como o aumento das bases e restrição do shift defensivo. As trocas constantes de pitchers é um empecilho para placares maiores, já que tende a desfavorecer o rebatedor em seus duelos.
Foto: Daniel Shirey/MLB Photos via Getty Images
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