Ala-pivô se declarou culpado de crimes de conspiração e foi banido da NBA após violar a política de apostas
Nesta quarta-feira (17), a Suprema Corte dos Estados Unidos negou um pedido do ala-pivô Jontay Porter para retomar sua carreira no basquete profissional jogando na Europa, conforme reportado por Tim Reynolds, da Associated Press. Em abril, o atleta foi banido permanentemente da NBA após violar a política de apostas da liga.
Em uma carta enviada pelo seu advogado, Jeff Jensen, Porter solicitava que algumas condições de sua fiança fossem modificadas para que ele pudesse retomar seu passaporte. O atleta desejava se mudar para a Grécia, onde jogaria pelo clube Promitheas.
Na carta, o advogado ressaltou que o jogador não recebe oportunidades desde que foi banido da NBA. ‘’A proposta de modificação permitiria ao senhor Porter uma oportunidade próspera – e que diminui rapidamente – de ganhar renda por meio de seu principal conjunto de habilidades’’, argumentou.
Segundo a investigação oficial da NBA, que foi compartilhada com autoridades federais dos Estados Unidos, Porter realizou apostas com um total de US$ 54 mil em jogos da liga, lucrando quase US$ 22 mil. O atleta ainda teria compartilhado ilegalmente seu status de saúde com um apostador, para que ele apostasse em uma performance ruim do próprio jogador.
Em junho, o ala-pivô se declarou culpado das acusações de conspiração federal que acarretaram em seu banimento da NBA. Ele aguarda sentença em liberdade após pagar uma fiança de US$ 250 mil. Promotores acreditam que o jogador pode sofrer uma pena de até quatro anos de prisão.
Porter registrou médias de 4,4 pontos e 3,2 rebotes em 26 jogos pelo Toronto Raptors na última temporada. Ele também teve passagem pelo Memphis Grizzlies, onde disputou 11 jogos durante 2020-21.
(Foto: Alika Jenner/Getty Images)
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