Brandon Beane acreditava que o contrato de Diggs poderia ser tornar uma novela e prejudicaria o desempenho da equipe
Em entrevista ao jornalista Robert Mays, do portal The Athletic, nesta terça-feira (28), Brandon Beane, general manager do Buffalo Bills, explicou que o motivo pelo qual trocou o wide receiver Stefon Diggs para o Houston Texans foi para que o contrato do recebedor não se tornasse uma distração para o time na próxima temporada.
No início de abril, os Bills trocaram Diggs, uma escolha de sexta rodada do último Draft e uma de quinta de 2025 por uma escolha de segunda rodada também do Draft de 2025.
Além da perda esportiva, a saída do wide receiver também deixa um enorme problema financeiro em Buffalo. Aproximadamente US$ 31 milhões estarão alocados na folha salarial dos Bills como dead money, o maior valor para um jogador não-quarterback na história da liga.
”Do ponto de vista salarial, decidimos ir em frente e ‘comer’ isso agora, e achamos que podemos competir e fazer o que precisamos fazer ‘comendo’ agora. Porque se não o fizéssemos… seria como aquele albatroz, pendurado no seu pescoço o ano todo”, disse Beane ao programa “The Athletic Football Show”.
Vale lembrar que o jogador de 30 anos havia renovado seu contrato com os Bills até 2027, após assinar uma extensão de quatro anos no valor de US$ 96 milhões em 2022. Sua relação com a equipe já estava bem desgastada nas últimas temporadas ao externar publicamente, e em campo, sua frustração com seus companheiros.
Diggs foi o principal alvo de Josh Allen em todos os quatro anos que esteve em Buffalo. Ao total, o jogador teve 445 recepções, 5.372 jardas aéreas e 37 touchdowns durante sua passagem com a franquia.
Nesta offseason, os Bills também perderam o wide receiver Gabe Davis, que assinou com o Jacksonville Jaguars via free agency. Até o momento, o grupo de recebedores da equipe conta com Curtis Samuel, Khalil Shakir, Marquez Valdes-Scantiling, Chase Claypool e o calouro Keon Coleman.
Embora tenha perdido os principais alvos do ataque, Brandon Beane disse gostar do “sabor” desse renovado grupo de wide receivers, comparando com uma marca americana de doces. ”Eu diria que agora nosso core de recebedores é como Baskin-Robbins. Temos muito sabor”.
Texto de Lucas Webler
(Foto: Reprodução Twitter X/Around The NFL)
NFL 
