Quarterback não participou da maioria dos trabalhos da franquia nesta offseason e segue com presença indefinida para as OTAs
O quarterback Tua Tagovailoa, do Miami Dolphins, não compareceu à maioria dos treinos da franquia nesta offseason desde que a equipe retomou os trabalhos em 15 de abril. O ‘’status de seu contrato’’ seria o motivo apontado para a ausência do jogador, conforme informações divulgadas por Jonathan Jones, da CBS Sports, nesta sexta-feira (17).
A presença do signal-caller também não está confirmada para as atividades organizadas da equipe (OTAs), que terão início na próxima segunda-feira (20). De acordo com Jones, Tagovailoa participou da maioria dos treinos de offseason durante suas primeiras temporadas com a franquia.
Na última temporada, o quarterback de 26 anos completou o seu contrato de quatro anos e US$ 30,275 milhões, assinado quando foi selecionado por Miami na quinta escolha geral do Draft de 2020. Com a sua opção de quinto ano ativada pela equipe, ele jogará sob um salário de US$ 23,171 milhões garantidos em 2024.
O futuro do atleta na Flórida não está assegurado, uma vez que ele se tornará agente livre irrestrito caso não renove com os Dolphins até 2025. Em contraponto, a franquia já declarou durante a última temporada que pretende assinar um contrato de longa duração com o jogador.
Em janeiro, o general manager de Miami, Chris Grier, declarou que conversou constantemente com o agente do atleta ao longo de 2023. “Mantivemos contato com o agente dele […] Tivemos boas conversas ao longo do ano. Nunca falamos sobre dinheiro, nem nada, apenas conversas sobre onde ele está e o relacionamento com Mike e a equipe e tudo o que fez”, afirmou o dirigente. “O objetivo é tê-lo aqui por um longo tempo, jogando em um alto nível. Esse é sempre o objetivo, e continuaremos a nos comunicar com ele na offseason”.
Utilizar a franchise tag para assegurar a permanência do jogador em 2025 é uma das opções de movimentação disponíveis para Miami. No entanto, tal ação teria um grande custo no teto salarial da equipe (em 2024, quarterbacks marcados com o selo custariam US$ 38,301 milhões), o que pode tornar a extensão de longa duração em uma opção mais viável para a economia da equipe.
Apesar da eliminação para o Kansas City Chiefs no Wild Card da AFC, Tagovailoa teve um temporada com bons números no comando do ataque dos Dolphins. O QB registrou 4.624 jardas em 69,3% de eficiência nos passes, 29 touchdowns e 14 interceptações, fechando a campanha com 11 vitórias e seis derrotas na temporada regular.
(Foto: Reprodução Twitter / Around The NFL)
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