Capitão de Vegas estava fora de ação desde 20 de fevereiro com uma dilaceração do baço
O capitão do Vegas Golden Knights, Mark Stone, disse nesta segunda-feira (22) que jogará o jogo 1 da série válida pela primeira rodada dos playoffs da Stanley Cup da Conferência Oeste, de seu time contra o Dallas Stars no American Airlines Center.
Stone estava fora do elenco ativo dos Golden Knights desde 20 de fevereiro, quando foi diagnosticado com um baço lacerado. Ele foi colocado na lista de lesionados de recuperação de longa duração, onde permaneceu até sábado (20), quando foi liberado pela equipe para treinar dias antes da tentativa dos Golden Knights de ganhar a Stanley Cup de forma consecutiva.
“As primeiras semanas foram muito difíceis”, disse Stone, sobre a lesão e o processo de recuperação. “Você não pode fazer nada fisicamente. Você fica sentado esperando a cura. Acho que é ainda mais difícil porque você começa a se sentir melhor relativamente rápido, mas olha os exames e não está nem perto de saudável.”
Trazer Stone de volta após um logo período longe do gelo é algo que os Golden Knights experimentaram na temporada passada.
Mark Stone, que já passou por uma cirurgia nas costas, precisou de um segundo procedimento dentro de um período de 13 meses, o que o levou a ficar fora da escalação em meados de janeiro. Ele retornou antes da série da primeira rodada dos Golden Knights contra o Winnipeg Jets.
O atacante descreveu as diferenças entre o que passou na temporada passada e esta. Ele disse que a recuperação de uma cirurgia nas costas veio com um cronograma distinto, enquanto o cronograma variável que ele recebeu para a lesão no baço o fez se perguntar se ele estaria pronto para o início de uma série de abertura da pós-temporada.
“Algumas pessoas me disseram que foram oito semanas. Outras me disseram que foram seis meses”, disse Stone. “Foi apenas esperar para ver, ver como vão os exames. Obviamente, tive sorte de poder fazer esses exames com a maior frequência possível e acho que na semana passada, no último exame que fiz, senti como se estivesse me movendo na direção certa e chegando perto de jogar. O último exame meio que confirmou isso, e agora estou pronto para voltar.”
Uma série de problemas persistentes nas costas que começou na temporada 2021-22, juntamente com suas múltiplas cirurgias e o baço lacerado, fez com que Stone jogasse em 55% do tempo com o time, ou 136 dos 246 jogos da temporada regular dos Golden Knights nas últimas três temporadas.
Mark Stone também estava tendo algumas das melhores atuações de sua carreira antes de se lesionar naquelas temporadas. Ele teve uma média de mais de 0,80 pontos por jogo nas duas primeiras temporadas, enquanto seus 53 pontos em 56 jogos nesta temporada o levaram a uma média de 0,95 pontos, o que o teria feito terminar com 78 pontos, o melhor da carreira.
“Não estou nem um pouco preocupado com estatísticas individuais”, disse Stone. “Jogo para esta época do ano. Estou entusiasmado para esta época do ano. Estou entusiasmado com o nosso time. Adicionamos algumas peças boas para nos ajudar a chegar lá. Agora, estamos com plena saúde e estamos entusiasmados com o que temos”, concluiu.
A lesão de Stone desempenhou um papel importante para que os Golden Knights fossem um dos times mais ativos no prazo de negociação da NHL. Ao colocar Stones na lista de lesionados de recuperação lenta fez com que a equipe maneja-se bem os US$ 9,5 milhões do seu salário para contratar ótimos nomes como os atacantes Anthony Mantha e Tomas Hertl e o defensor Noag Hanifin.
Stone e Hertl, que nunca jogaram juntos, estão programados para começarem a partida em uma linha centralizada por Chandler Stephenson.
O head coach dos Golden Knights, Bruce Cassidy, disse que o longo tempo que Stephenson e Stone passaram juntos significa que há uma coesão comprovada. Ele disse que a verdadeira questão está em como Hertl se encaixará no grupo. Hertl, que disputou apenas seis partidas pelos Golden Knights, passou algum tempo jogando ao lado de Stephenson desde que se recuperou de uma cirurgia no joelho.
Cassidy disse que Stone, que também jogo em momentos de penalty kill e power play, não entrará no jogo 1 com restrição de minutos. Mas o plano é que Vegas monitore os níveis de condicionamento de Stone.
No ano passado, Stone registrou mais de 21 minutos de tempo no gelo em seu primeiro jogo contra os Jets. No final das contas, ele teria uma média de pouco menos de 19 minutos por jogo, marcando 11 gols e 23 pontos em 22 jogos.
“Seu jogo nos dirá, a duração no gelo, ele mesmo – ele poderia controlar parte disso”, disse Cassidy. “Não há restrições. Poderíamos colocar algumas no meio do jogo? Isso é algo que decidiremos à medida que avançamos.”
Foto: NHL.com/Divulgação
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