Atleta mais jovem do elenco comentou sobre seu entrosamento com o grupo às vésperas da estreia nas Olimpíadas de Paris
O equilíbrio entre jogadores experientes e jovens será um dos trunfos da Seleção Brasileira para as Olimpíadas de Paris 2024. Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (19), o ala Gui Santos, de 22 anos, destacou a boa relação construída com os veteranos da equipe.
“Estou muito feliz. Estou jogando lá nos Estados Unidos e, querendo ou não, lá não tem essa mesma resenha que tem aqui na seleção’’, afirmou o jogador do Golden State Warriors. ‘’É sempre o pessoal zoando. E isso é legal, [cria] um clima bacana. A gente fica mais próximo um do outro e isso com certeza deixa a gente mais feliz, mais alegre. Isso automaticamente se converte para dentro de quadra.”
Além de ser o único atleta do Brasil que atualmente joga na NBA, Santos também é o mais novo do elenco que viajará para Paris. Ele faz parte da nova geração da Seleção Brasileira, que contará com oito estreantes em Jogos Olímpicos e seis jogadores abaixo dos 29 anos de idade.
Certamente, os atletas com menos experiência terão papel fundamental para o bom desempenho brasileiro. Ainda nesta sexta, o ala-armador Vitor Benite elogiou a qualidade destes jovens. “A gente tem um grupo muito bom. O pessoal mais novo, que nunca disputou uma Olimpíada, eu vejo neles uma veterania também. Eles já têm essa cabeça de se preparar. Sabem que hoje a nossa força é o coletivo, não os nomes”, analisou.
Aos 34 anos, Benite é um dos remanescentes da última participação brasileira nas Olimpíadas, em 2016. Ao lado dos outros veteranos da equipe, o atleta terá o papel de orientar os estreantes ao longo do torneio.
O ala Leo Meindl, de 31 anos, destacou a importância de utilizar sua experiência ajudar os jovens. “Muitas vezes a gente sabe que acontecem coisas dentro do jogo que podem deixar o cara um pouco abatido ou um pouco eufórico. Com essa experiência de passar em muitos lugares você entende que esse fator mental é uma parte muito importante”, explicou Meindl. “Claro, a gente tenta ajudar nessa questão tática, mas acho que o mais importante mesmo é usar situações vividas para ajudar mentalmente os caras que estão dentro jogo.”
A primeira fase do basquete olímpico acontece em Lille, e o Brasil estreia no dia 27 contra a França, dona da casa, às 12h15 (horário de Brasília). O Brasil ainda encara a Alemanha no dia 30 e o Japão no dia 2 de agosto, fechando a fase classificatória das Olimpíadas.
(Foto: Divulgação/CBB)
